O momento estratégico que o Brasil vive é ímpar em todos os sentidos, e principalmente nas relações internacionais do pais perante as grandes potências. E nesse sentido os países estão profundamente interessados nas novas riquezas do Brasil e no quanto seus condicionantes de política externa ganham um novo peso na balança de poder mundial. O Brasil literalmente é a “bola da vez”. E o mais interessante dessa história toda é que as relações Sul-Sul também crescem, e nesse ponto as relações com a África ganham uma nova amplitude, principalmente a África de língua portuguesa, em questão de forma prioritária Angola e Moçambique mas com atenção especial para São Tomé e Príncipe. Claro que, para o Brasil, as relações com outros países africanos andam muito bem, mas a proximidade cultural, social e histórica tem um peso maior.
Hoje o Brasil se torna referência para a África. Um Brasil novo que cresce economicamente, que mantém uma democracia aberta e efetiva nas Américas, que entende que a educação é um fator estratégico e que precisa de crescimento, mas que ao mesmo tempo tem uma cultura rica e é um dos países mais cosmopolitas do mundo, pela sua integração social e cultural. E para a África esses são fatores, ou até mesmo uma visão estratégica, de um dia ser um Brasil.
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